Com participação recorde
de 119 entidades fechadas de previdência complementar, a Pesquisa de
Remuneração Total Abrapp 2017 (pesquisa salarial) está na reta final de
elaboração. Depois de mais de 6 meses de trabalho, que incluiu a fase de coleta
de dados, realização de workshops e diversas reuniões com a consultoria
contratada, a Korn Ferry Hay Group, a pesquisa será validada e concluída no
próximo dia 17 em reunião da Comissão Técnica Nacional (CTN) de Recursos
Humanos da Abrapp, que ocorrerá na sede da Funcesp, em São Paulo. A
apresentação dos resultados finais para as associadas acontecerá no 13º
Encontro Nacional dos Profissionais de Recursos Humanos da Abrapp, nos próximos
dias 8 e 9 de junho, no Rio de Janeiro.
Realizada a cada dois
anos, a pesquisa salarial de 2017 traz algumas novidades importantes. Além do
recorde de participantes, 16% a mais que na última edição, em 2015, quando
participaram 103 entidades, a pesquisa deste ano traz um inédito levantamento
sobre a remuneração dos conselheiros das EFPCs. “A remuneração dos conselheiros
é um assunto de interesse cada vez maior das entidades, em função do
aperfeiçoamento da governança do sistema”, diz Wuederson Ferreira da Silva,
Coordenador da CTN de Recursos Humanos da Abrapp e Gerente de RH e
Administração da Forluz.
Novas famílias - Outra novidade
importante da pesquisa 2017, ressalta Wuederson Silva, é a reorganização da
família de cargos relacionados aos benefícios previdenciários. Na edição atual,
são consideradas duas famílias separadas, uma delas para os atuários e outra
para os profissionais de benefícios. “Até a edição anterior da pesquisa, era
uma família única que agregava profissionais com funções e níveis salariais
muitos diferentes”, explica Silva. Agora os profissionais da atuária e
previdência possuem um tratamento específico, segregados dos demais profissionais
que tratam da administração dos benefícios, mais ligados às folhas de
pagamentos e cadastro de participantes ativos e assistidos.
A pesquisa salarial da
Abrapp foi realizada pela primeira vez no ano de 2004, com a participação de 58
entidades. O levantamento considera, além dos salários, os benefícios e
incentivos (bônus e PLR) de diversas famílias de cargos e níveis de uma
entidade. A participação na pesquisa é voluntária e vem crescendo a cada
edição. “Além do aumento da quantidade de participantes, percebemos também a
melhoria da qualidade das informações”, diz o Coordenador da CTN.
Na edição 2017 da pesquisa foi realizado um
intenso trabalho de validação das informações coletadas junto às entidades.
“Quando percebíamos algum dado que estava muito fora da curva, entrávamos em
contato diretamente com a entidade para saber o motivo da distorção”, diz
Silva. Este trabalho de validação das informações foi concluído no mês de março
e ajudou a eliminar possíveis erros no preenchimento dos templates da pesquisa
ou questões de falta de padronização na nomenclatura de cargos.
Diário dos Fundos de Pensão