Saúde - hospitais contra pagamento pré-fixado


A mudança do modelo de remuneração usado pelas operadoras de saúde é uma das demandas dos hospitais privados ao próximo governo, segundo Eduardo Amaro, presidente da Anahp (do setor), registra a FOLHA DE S. PAULO.

 

“Precisamos abandonar o pagamento por volume e priorizar a qualidade do tratamento”, diz ele. Um valor pré-fixado remunera cada procedimento realizado atualmente, o que desestimula a eficiência, afirma Amaro.

Outra notícia que interessa aos dirigentes de entidades gestoras de planos de saúde: os planos de saúde perderam uma importante disputa nas turmas de direito privado do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

A 3ª e a 4ª Turmas entenderam que as operadoras devem seguir orientação médica e fornecer medicamento para finalidade não descrita em bula registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - uso "off label" do remédio, ou seja, não aprovado.

 

A 4ª Turma definiu a questão ontem, por maioria de votos, o que impede os planos de saúde de recorrerem à 2ª Seção por não haver divergência. O caso envolve a operadora Care Plus Medicina Assistencial. A empresa recorreu de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que a obrigou a fornecer tratamento a uma grávida com trombocitemia essencial - doença crônica caracterizada pela produção excessiva de plaquetas na medula óssea. O medicamento solicitado durante internação é indicado para hepatite crônica.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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