Tempo de permanência dos casais em motéis está
crescendo, diz setor.
Para empresário,
isolamento social estimulou demanda por experiência privativa.
O tempo de permanência dos casais nos motéis está crescendo,
e o motivo pode ser um novo comportamento dos clientes neste momento
da pandemia.
Felipe Martinez, sócio do motel Lush e presidente da
Abmotéis (associação do setor), diz que tem notado um aumento na procura por
hospedagens de 12 horas a três diárias.
“Com o distanciamento social, as pessoas
cansaram de ficar em casa. Agora, elas estão fazendo um cálculo do risco
benefício.
Nessa conta, proporcionamos uma experiência privativa”, afirma.
Segundo Martinez, o consumo de alimentos e bebidas mais caros avançou.
O desejo de
isolamento dos casais também antecipou as reservas para o Réveillon.
O
empresário diz que a procura costuma começar em novembro, mas chegou em
setembro neste ano. “Não vai ter festa na avenida Paulista e muitos não vão
viajar.
Existe uma preocupação de ficar em São Paulo e fazer algo, mas sem
aglomerações” diz ele.
FOLHA DE SÃO PAULO