JUROS


Juros dos empréstimos para empresas atinge o maior valor na pandemia.

Taxa média chegou a 13,5%, segundo dados divulgados pelo Banco Central.

alta da taxa básica de juros (Selic) já impacta o valor cobrado pelos bancos em novos empréstimos. 

Em julho, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo BC (Banco Central), a média para empresas chegou a 13,5%, maior valor desde o início da pandemia de Covid-19, em março.

Para famílias, os juros ficaram estáveis no mês, com 24,6% ao ano.

Em resposta à crise sanitária, o BC iniciou um ciclo de cortes que levou a Selic ao menor nível da história, a 2% ao ano, em agosto do ano passado. 

Já em março, quando o vírus chegou ao país, a autoridade monetária cortou 0,5 ponto percentual na taxa básica, que foi a 3,75% ao ano.

Como a Selic norteia todas as outras taxas, os juros bancários começaram a cair. Em agosto, a média para empresas ficou em 10%, menor valor da série iniciada em março de 2011.

inadimplência permaneceu estável no mês, em 2,3%. Em 12 meses, no entanto, houve queda de 0,5 ponto percentual.

Na pandemia, a inadimplência alcançou os menores níveis da história. 

A avaliação é que o auxílio emergencial e renegociações das parcelas de empréstimos promovidas pelos bancos durante a pandemia evitaram os calotes.



FOLHA DE SÃO PAULO
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