Trabalhador investe mais em previdência privada de
empresa, mas setor ainda tem espaço para crescer
Planos
corporativos estão entre os benefícios valorizados por profissionais; veja as
regras
Os planos de previdência privada oferecidos por
empresas a seus funcionários têm crescido com o mercado de trabalho aquecido, mas ainda há
espaço para ampliar a expansão, segundo especialistas e lideranças do setor.
Cada empresa tem
regras próprias quanto a questões como o saque em caso de demissão, a parcela
de contribuição paga pelo empregador e a idade ou a carência para ter direito
aos repasses integrais.
Em caso de
demissão, o profissional poderá resgatar ou movimentar o dinheiro que depositou
no fundo.
Há, porém, condições e restrições para ter acesso ao valor aplicado
pela empresa. Essas regras variam e são definidas pelo empregador.
Por regra, toda e
qualquer empresa pode oferecer previdência complementar no seu pacote de
benefícios, independentemente do porte, do setor de atuação ou do número de
funcionários.
É obrigatório que o benefício seja oferecido a todos os
funcionários, que podem ou não aceitar.
Entre 2020 e 2024,
o total de ativos de previdências empresariais fechadas, também conhecidas como
fundos de pensão, subiu de R$ 958 bilhões para R$ 1,3 trilhão, revelam dados da
Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar).
O número de participantes também aumentou, de 2,4 milhões para 3 milhões,
segundo a instituição.
Em relação às
previdências privadas abertas na modalidade coletiva (isto é, planos
contratados por pessoas jurídicas, em favor de pessoas físicas, como empregados
ou dirigentes), dados da Fenaprevi mostram que houve evolução.
De 2023 para
2024, os planos coletivos passaram de 2,7 milhões para 2,8 milhões.
Planos corporativos de previdência privada são
o terceiro benefício mais importante na visão de profissionais ouvidos em
levantamento da consultoria de recrutamento Robert Half, atrás de bônus e
flexibilidade.
O estudo ouviu mil trabalhadores e 500 líderes em julho de 2024.
FOLHA DE SÃO PAULO