BALANÇO DA SEMANA


Tretas à parte, Bolsa tem 6ª semana seguida de alta e quase zera perdas do ano

📊 Ibovespa: 0% (115.128 pontos)

💵  Dólar: +0,16% (R$ 5,04)

Resumão:

➡️ Climão nos Estados Unidos e Europa somado à questão fiscal brasileira impacta Ibovespa;
➡️ investidor estrangeiro segura as pontas e índice fecha no zero a zero;
➡️ com resultado, Bolsa encerra a sexta semana consecutiva de alta e fica perto de zerar perdas do ano;
➡️ Brasil chega perto dos 180 mil óbitos por COVID-19, com alta nos casos e mortes em 21 estados.

A bad vinda do exterior seguia assombrando a Bolsa nesta sexta-feira (11). Apesar da tensão, o Ibovespa conseguiu fechar no zero a zero com uma ajudinha dos investidores gringos. 

O resultado garantiu a sexta semana consecutiva de alta, algo que não acontecia desde o começo de 2019, e deixou o índice perto de zerar as perdas do ano.

 Além do quiprocó lá fora, os investidores também tinham motivos para ficarem receosos com o cenário nacional. Mas vamos por partes.

Tretas pelo globo

Nos EUA, democratas e republicanos ainda não chegaram a nenhum acordo sobre o pacote de estímulos. 

Com isso – e com o imbróglio na Europa, que você verá a seguir –, as bolsas de Nova York mergulharam ao longo do dia. Apenas Dow Jones conseguiu virar o jogo e encerrar a sexta no azul.

Na Europa, existe a possibilidade de Reino Unido e União Européia não chegarem a nenhum acordo comercial. 

O próprio primeiro-ministro do país, Boris Johnson, admitiu que este cenário é "muito provável". O prazo final estipulado é este domingo. 

Com isso, tanto o índice pan-europeu Stoxx 600 quanto índices locais de Frankfurt, Londres, Paris, Milão e Madri encerraram o pregão no vermelho. 

Com exceção do Stoxx 600, todos eles amargaram queda no acumulado semanal.

O mercado financeiro nacional sentiu forte o impacto das tretas lá fora. Desta forma, as questões fiscais foram a cereja do bolo para que o investidor local aumentasse o cuidado. 

Não é por acaso que, mais uma vez, quem mais soltou o bolso e segurou as pontas da Bolsa foram os investidores estrangeiros.

Com este cenário de confusão, quem mais sofreram foram justamente as ações de empresas que têm maior peso na carteira teórica do Ibovespa, como Petrobras, Vale e os bancões. 

Saldo da semana

Confusões à parte, com o zero a zero de hoje, o Ibovespa conseguiu fechar no positivo pela sexta semana consecutiva, algo que não acontecia desde o começo de 2019. O acumulado da semana é de 1,21%.

O resultado deixa o índice mais perto de zerar as perdas do ano

Já o dólar sentiu o receio dos investidores mundo afora. Quando a situação parece nebulosa, é comum que busquem proteção comprando a moeda estadunidense – o que, pela lei da oferta e demanda, fez o valor subir nesta sexta-feira, ao contrário do que aconteceu nesta quinta-feira (10). 

Mesmo assim, o dólar fechou a semana com desvalorização de 1,54%.




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