Aposentadorias sem fator previdenciário custam R$ 4 bi em 3 anos


Quase quadruplicou nos últimos 3 anos a quantidade de aposentadorias concedidas com base na regra 85/95 progressiva. A razão principal apontada para esse crescimento, diz o jornal VALOR ECONÔMICO, é o fato de a fórmula assegurar um valor mais alto do que aquele que seria obtido se aplicado o “fator previdenciário”.

Em 2017, o valor médio da aposentadoria calculado com base na regra 85/95 foi de R$ 906,32 superior ao montante pago com a incidência do fator.

O custo da não aplicação do fator para os cofres públicos entre 205 e 207 foi de R$ 4,2 bilhões.

O GLOBO, em sua edição de domingo, traz nota na coluna do jornalista Elio Gaspari informando que subiu a R$ 105,2 milhões o custo da propaganda que o governo fez em defesa de seu projeto de reforma da Previdência que, como se sabe, não deu em nada.

 

Na revista ÉPOCA, por sua vez, o economista Fábio Schvartsman aparece dizendo que se fossem espertos todos os partidos com chances de eleger o próximo presidente da República teriam apoiado a aprovação da reforma da Previdência em 2017, pois assim, ao chegar ao poder, já a teriam encontrado feita e a impopularidade que envolve a questão não os atingiria.



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