Existe um abismo
salarial entre funcionários de mais baixo escalão e executivos dentro das
empresas brasileiras, mostra estudo da Mercer que pesquisou em 130 países,
concluindo que no caso brasileiro os profissionais do nível mais alto ganham 34
vezes mais que os seus colegas do patamar operacional. Já na Argentina a
diferença é de 17 vezes.
Até nos Estados
Unidos, onde a meritocracia figura como um dos maiores incentivos a avançar na
carreia, o salário do executivo é 11 vezes superior ao do operário. Na Alemanha,
a distância é de 5 vezes.
Mas na Alemanha os
funcionários são altamente qualificados, até mesmo para lidar com um nível de
automação muito maior do que o encontrado no Brasil, onde há ainda um largo
espaço para o trabalho braçal. Além disso, a sociedade brasileira aceita mais
naturalmente esse grau de diferença salarial.
ESTADO DE SÃO PAULO