SAÚDE


Só neste ano os planos de saúde perderam 400 mil pessoas. 


O número de beneficiários do sistema suplementar de saúde despencou de 50,5 milhões, em 2014, para 46,8 milhões até julho de 2020, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS).


Com o acirramento da crise econômica e aumento do desemprego, responsáveis pelo recorde de desligamentos da assistência privada, e as dificuldades fiscais do país, que não permitem maior investimento no setor público, voltam à mesa propostas de maior participação da iniciativa privada na assistência pública e de integração dos dois sistemas.

Com a base de clientes encolhendo, a ideia é reformular o segmento e passar a oferecer planos mais simples. 


O objetivo é atender às necessidades básicas, como contraponto às dificuldades do sistema público em atender demandas crescentes de uma população atingida pela crise econômica e que, ainda por cima, envelhece.

Reinaldo Scheibe, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), argumenta que a legislação da saúde suplementar criou planos extremamente complexos. 


O excesso regulatório, diz, deixou as pessoas sem uma opção que caiba em seu orçamento. “Não tenho esse produto, ou dou um plano completo, ou não dou nada”.



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