Decisão do CNJ evita judicialização.
Na reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi
anunciado o acréscimo de quatro novos temas à iniciativa Desjudicializa
Prev, que tem o objetivo de reduzir a litigiosidade em ações
previdenciárias e assistenciais em 10 temas que já contam com jurisprudência
consolidada.
Os quatro temas incluídos tratam:
- do reconhecimento de atividades
e agentes nocivos à saúde do trabalhador, conforme critérios técnicos e
legislação aplicável, assegurando maior segurança na análise do tempo especial;
- do direito a pensão por morte do ex-cônjuge em situações de dependência
econômica, mesmo sem pensão alimentícia formalizada;
- da concessão de pensão por
morte aos dependentes de segurados que, embora não mantivessem a qualidade do
segurado no momento do falecimento, já haviam cumprido os requisitos para
aposentadoria;
- e da aceitação de laudos técnicos extemporâneos para a
comprovação de atividade especial, desde que demonstrada a continuidade das
condições de trabalho.
Procuradora-geral federal, Adriana Maia Venturini reforçou a importância
da expansão do projeto e a conjunção de esforços para enfrentar o cenário de
grande judicialização que envolve o INSS, hoje o maior litigante no polo
passivo do Judiciário.
São mais de 4 milhões de processos pendentes de
julgamento, segundo dados do CNJ. “A gente propõe um acordo, deixa de recorrer
e desiste de ações que são teses com altíssima recorrência e um impacto social
muito grande”, reforçou.
CNJ