BRADESCO


Lucro do Bradesco cresce 20% e fecha 2019 em R$ 25,9 bilhões.

Resultado com seguros e operações de crédito foram os principais destaques do período.

O Bradesco fechou 2019 com lucro líquido de R$ 25,9 bilhões, um avanço de 20% ante o ano anterior. O resultado divulgado nesta quarta-feira (4) vem em linha com as expectativas do mercado, que era de um ganho próximo a R$ 25,8 bilhões.

Apenas no quarto trimestre, o lucro foi de R$ 6,6 bilhões, alta de 14%.

O Bradesco foi o segundo grande banco a divulgar os resultados de 2019: na semana passada o Santander comunicou ganho de R$ 14,5 bilhões no ano passado, alta de 17% na mesma relação.

O principal impulso para o aumento do lucro do segundo maior banco privado do país veio das operações de seguros, previdência e capitalização, que subiram 12,7% —acima das metas (guidance) estabelecidas pelo próprio banco, que eram de alta entre 5% e 9%.

A margem financeira (receita com operações de crédito) do banco atingiu R$ 58,8 bilhões em 2019, aumento de 5,4%.

O avanço na carteira de crédito expandida também foi destaque, com alta de 13,8% no período —também acima do guidance, que era de alta entre 9% e 13%.

O banco —que já havia afirmado a intenção de buscar correntistas para minimizar os efeitos da maior competição do mercado—, registrou alta de 3% nas receitas com tarifas e prestação de serviços. 

O número foi dentro do esperado, mas ficou no piso do guidance, que era de um crescimento entre 3% a 7%.

As despesas operacionais do Bradesco subiram 7,2% em 2019, também acima do projetado pelo banco para o ano (avanço entre 0% e 4%). 

Segundo o relatório de resultados do Bradesco, esses gastos foram impactados principalmente pelo PDV (programa de demissão voluntária) lançado em agosto do ano passado e pelo reajuste do acordo coletivo. 



FOLHA DE SÃO PAULO
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