Os fundos de pensão
encerraram 2016 com R$ 790 bilhões em ativos, um crescimento de 10% em relação
a 2015, segundo a Abrapp, que representa o setor.
A rentabilidade das
entidades fechadas de Previdência ficou em 14,56%, um ponto percentual acima da
meta. "O ano, de modo geral, foi positivo. Tivemos o maior
crescimento nominal desde 2002, mas há uma grande preocupação com a estagnação
do sistema", diz o presidente Luís Ricardo Martins.
"Em um cenário de
queda na taxa de juros, será preciso correr mais riscos e apostar em novas
opções para garantir liquidez, atualmente em R$ 42,1 bilhões por ano."
A inscrição automática de funcionários nos fundos —em análise no órgão
regulador— e novos produtos para pessoas jurídicas são medidas a serem
consideradas, afirma. O déficit —diferença entre patrimônio de entidades
no vermelho e seus compromissos atuais e futuros— em 2016 foi de R$ 71,7
bilhões, um valor 6,5% menor que em 2015. "A expectativa para 2017 é
positiva, os planos estão equilibrados, e a meta atuarial deverá ser batida,
ainda que sem muita folga."
Folha de S. Paulo