Os recursos humanos são cada vez
mais foco de atenção, mostra a mídia, até mesmo a tradicional TV. "Nunca
se viu tanto estresse no ambiente corporativo.
Nossas pesquisas revelam que o
uso de medicamentos prescritos por psiquiatras mais que quadriplicou nos
últimos tempos", escreve em sua coluna em jornal a consultora Betânia
Tanure.
Com sua autoridade de
especialista, ela escreve que pesquisas também mostram que as relações afetivas
são ponto-chave da (“in)felicidade” e estão em crise: 42% dos casamentos desmoronaram
durante a pandemia e suas repercussões persistem.
Nesse pantanoso terreno
também se observaram diferenças relevantes de sentimentos, ou de conflitos,
entre mães e pais.
E outros especialistas
corroboram a tese de valorização do sentimento de acolhimento pessoal
como forma de o RH conseguir fazer crescer o engajamento dos funcionários.
Ao
longo de suas pesquisas, Susan David, autora do livro "Agilidade
Emocional", vem defendendo a abertura das empresas à diversidade
emocional presente em cada indivíduo, como mecanismo de engajamento e inovação.
Susan percebeu que a dedicação e
a criatividade florescem em ambientes de trabalho em que os líderes têm uma
consideração personalizada em relação às necessidades dos colaboradores.
São
gestores que conseguem adaptar sua comunicação de acordo com o perfil dos
colaboradores, permitindo que eles sejam emocionalmente genuínos.
Segundo ela,
pessoas, equipes, organizações, famílias e comunidades mais ágeis e resilientes
são construídos com base na abertura às emoções humanas.
E, por último, matéria publicada
na edição deste domingo do maior jornal do País trazia uma recomendação
bastante prática como forma de combater o estresse: "Contato com a
natureza ajuda a recuperar energia e promove bem-estar; especialistas dizem que
basta regar as plantas ou dar uma volta uma praça para sentir os efeitos".
VALOR