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Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra o BNY
Mellon e pede uma indenização bilionária em favor do Postalis. O valor
envolvido chega a R$ 9,3 bilhões. O banco, administrador fiduciário da
entidade, é acusado de ter feito “investimentos temerários,, de baixa
rentabilidade e credibilidade, expondo o Postalis a risco exorbitante, com
resultados abaixo da poupança e até negativos”.
O MPF
pede 3 tipos de indenização. A primeira soma R$ 6,2 bilhões e foi calculada com
base no valor que os investimentos deveriam valer hoje, com base nos números
passados pelo próprio banco. São requeridos mais R$ 1,2 bilhão por taxas de
administração cobradas indevidamente pelo Mellon “em cascata” em um dos FICs. A
cobrança de taxas em sobreposição é ilegal, afirma o MPF. O Ministério Público
cobra também R$ 20 mil a serem pagos a cada participante por “dano moral”, o
que deve elevar a conta em mais R$ 1,9 bilhão.
O ESTADO DE S. PAULO, O GLOBO, FOLHA DE S. PAULO e VALOR ECONÔMICO