Criptos atraem fintechs e bancões.
Apesar do inverno
cripto, como é chamada a queda sustentada das cotações das criptomoedas, bancões, fintechs e corretoras brasileiras têm apostado na
oferta de produtos e serviços ligados a esse universo aos seus clientes.
Nubank, PicPay, BTG Pactual e XP passaram a oferecer
recentemente a possibilidade de compra e venda das criptos mais negociadas,
como bitcoin e ethereum.
A opção será lançada em setembro pela Genial e também
está nos planos do Santander.
- O Mercado Livre entrou ainda
mais nesse universo por meio de sua fintech, o Mercado Pago. Além de
oferecer a compra e venda de criptos, lançou sua própria criptomoeda, a
MercadoCoin, que vai funcionar como um cashback de
compras.
Em números: a aposta das
instituições tem tido resposta dos clientes, pelo menos no caso do Nubank.
- A fintech anunciou no final
de julho ter alcançado um milhão de clientes em sua plataforma destinada à
compra de bitcoin e ethereum, apenas três semanas após ter disponibilizado
a ferramenta.
Sim, mas…
Os investidores
interessados em estrear nesse mercado precisam ter cuidado e entender que suas
cotações são mais voláteis que as dos ativos tradicionais.
- O especialista em criptos da
Nord Research Luiz Pedro Andrade recomenda que a alocação desses ativos em
uma carteira não ultrapasse os 2%.
FOLHA DE SÃO PAULO