Custo da depressão entre os funcionários já supera o do absenteísmo.
"Mesmo
doente, a pessoa continua trabalhando pelo estigma associado à saúde mental”,
disse o professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFMG,
Humberto Corrêa, durante evento.
Pacientes com depressão vivem anos com a
doença, que tende a ser crônica e recorrente, levando a um custo econômico e
social enorme.
O
médico afirmou que os custos relacionados ao presenteísmo (funcionários
deprimidos com dificuldade em focar no trabalho) superam os do absenteísmo, que
é quando o funcionário se ausenta do trabalho.
A afirmação vem de um estudo
publicado por pesquisadores de Londres na revista médica Social Psychiatry and
Psychiatric Epidemiology, que avaliou a produtividade no trabalho de pessoas
com depressão, considerando a extensão e os custos do absenteísmo e do
presenteísmo em oito países, incluindo o Brasil.
O
custo anual de produtividade associado ao presenteísmo foi três vezes maior que
o do absenteísmo, US$ 5.788 ante US$ 1.361, por pessoa.
O ESTADO