DESEMPREGO


Taxa de desemprego bate recorde e chega a 14,3% em agosto.

O desemprego em meio à pandemia do coronavírus voltou a crescer na quarta semana de agosto, ante a anterior, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Este é o maior nível desde maio, quando o Instituto começou a pesquisa.

O levantamento mostrou que, entre a terceira e quarta semana de agosto, o número de desempregados cresceu em mais de 1 milhão. 

Com isso, o País passou a acumular 13,7 milhões de indivíduos procurando uma oportunidade no mercado de trabalho – elevando a taxa de desemprego de 13,2% para 14,3%. Em maio, ela era de 10,5%.

Para Maria Lúcia Vieira, gerente da pesquisa, o fenômeno tem a ver com o relaxamento das medidas de isolamento social e, com ele, a volta à procura de vagas.

“No início de maio, todo o mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura [por emprego]. 

O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. 

As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. 

Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, afirmou.



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