A UGT, a segunda
maior central sindical do país em número de trabalhadores filiados, tem buscado
interlocução com membros da equipe econômica de Jair Bolsonaro para negociar
apoio à reforma da Previdência.
O presidente da
entidade não participou de reunião com representantes de outras oito centrais
em São Paulo nesta segunda (12).
O encontro definiu
oposição a uma eventual votação da reforma neste ano.
As instituições
marcaram protestos em defesa do atual modelo do INSS e contra o fim do
Ministério do Trabalho para o dia 26.
“Havia um membro
da UGT que não representa a central na reunião. Para nós, o sistema precisa ser
alterado, mas deve ser igual para todos. Temos uma proposta e queremos dialogar”,
afirma o presidente, Ricardo Patah.
“Não queremos
fazer qualquer debate com pressa, como o novo governo queria”, afirma João
Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
“Nosso sistema é
solidário, público e universal, e deve continuar assim, disso não abrimos mão.
A alternativa chilena que o novo governo parece querer é desastrosa”, diz o
secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
FOLHA DE SÃO PAULO