MERCADO FINANCEIRO


Dólar sobe e fecha acima de R$ 5,90 pela 1ª vez.

Presidente do BC dos EUA traça cenário desanimador para economia.

O dólar renovou o recorde nominal (sem contar a inflação) pelo segundo pregão seguido, com alta de 0,56%, a R$ 5,9040 nesta quarta-feira (13). 

A valorização da moeda reflete o momento de tensão política no Brasil, com os ecos da saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo de Jair Bolsonaro, e um cenário negativo no exterior.

A moeda está a uma alta de 1,62% de atingir R$ 6.

Na máxima do pregão, o dólar foi a R$ 5,9430, mas perdeu força com dois leilões de swap cambial do Banco Central. O turismo está a R$ 6,14.

No ano, a moeda acumula alta de 47%.

O dólar renovou o recorde nominal (sem contar a inflação) pelo segundo pregão seguido, com alta de 0,56%, a R$ 5,9040 nesta quarta-feira (13). 

A valorização da moeda reflete o momento de tensão política no Brasil, com os ecos da saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo de Jair Bolsonaro, e um cenário negativo no exterior.

A moeda está a uma alta de 1,62% de atingir R$ 6.

Na máxima do pregão, o dólar foi a R$ 5,9430, mas perdeu força com dois leilões de swap cambial do Banco Central. O turismo está a R$ 6,14. No ano, a moeda acumula alta de 47%.

Em termos reais (corrigidos pela inflação), porém, a moeda não supera a sua máxima de 2002. 

Naquele ano, entre o primeiro e o segundo turno das eleições que levaram Lula à Presidência, a moeda dos EUA foi ao recorde de R$ 4,00 durante o pregão -fechou a R$ 3,99. Hoje, corrigido pela inflação brasileira e americana, esse valor equivale a cerca de R$ 7,86.

Nesta quarta, o presidente do Fed, Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, esboçou um panorama mais pessimista para a maior economia do mundo, trazendo aversão a risco no mercado global, o que levou as principais moedas globais a perder valor ante o dólar, como o euro e a libra.

Ao comentar a manutenção da taxa de juros do país próximo de zero, ele disse que o Fed não considera o panorama de juros negativos no país.

No Brasil, a alta do dólar favoreceu empresas exportadoras, que tiveram forte alta na Bolsa, reduzindo a queda do Ibovespa para 0,12%, a 77.772 pontos.

A Vale também foi beneficiada pela alta do minério de ferro na China, que foi ao maior nível em mais de nove meses e meio. Os papéis da mineradora subiram 2,4%, a R$ 48,60.



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