RESUMO DO DIA


Com falta de vacinas, capitais interrompem aplicação da primeira dose.

Procuradoria do DF vê indício de irregularidade e quer investigar compra da Covaxin.

Na CPI, Osmar Terra nega existência do chamado "gabinete paralelo".

 

  • Aplicação da vacina

Sete capitais do Brasil suspenderam a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid: São Paulo, Florianópolis, Aracaju, Campo Grande, João Pessoa, Salvador e Porto Alegre. Motivo: falta de imunizantes. 

A capital paulista, por causa da alta demanda no fim de semana, precisou usar todo o estoque que estava reservado para segunda dose

A prefeitura divulgou um novo calendário, que prevê atraso para os grupos de pessoas com 44, 45 e 46 anos.

  • Vacina indiana 

A Procuradoria da República no DF informou haver indício de irregularidade na compra da vacina indiana Covaxin e propôs investigação do contrato do governo com a Precisa Medicamentos, que intermediou a importação. 

A CPI da Covid já afirmou que querem saber por que foi priorizada a Covaxin, com atuação direta de Bolsonaro. Além do valor elevado, ela tem prazo de entrega mais longo. 

E há o fato de que a negociação envolveu uma intermediária – isso foge ao padrão de contratos com outros fabricantes. Hoje, a comissão adiou para a semana que vem o depoimento de Francisco Maximiano, sócio da Precisa. Na sexta, vai ser ouvido o funcionário do governo que relatou pressões pela Covaxin.

  • Osmar Terra na CPI 

Em depoimento de mais de oito horas à CPI da Covid nesta terça, o deputado federal Osmar Terra negou a existência de um "gabinete paralelo" para aconselhar Bolsonaro durante a pandemia e minimizou sua influência sobre o presidente 

O parlamentar reconheceu haver uma relação "de amizade" entre os dois, mas afirmou: "De vez em quando [...] me pergunta alguma coisa, e eu acho que tenho que falar, eu falo". 

Terra chamou de "falácia" a hipótese de que houve um grupo de "conselheiros" que recomendou medidas ineficazes no combate à Covid. 

Desde o início da pandemia, o deputado, que é médico, fez previsões equivocadas. Disse, por exemplo, que a doença causaria 800 mortes. 

  • Sucessão de Aras 

A Associação Nacional dos Procuradores da República elegeu a lista tríplice com as sugestões para a indicação do novo procurador-geral da República. 

Pela primeira vez, uma mulher ficou à frente. Luiza Frischeisen teve 647 votos; Mario Bonsaglia, 636 votos; e Nicolao Dino, 587 votos. 

O mandato do atual procurador-geral, Augusto Aras, acaba em setembro, e ele pode ser reconduzido ou não. Bolsonaro não é obrigado a escolher um dos nomes da lista da ANPR. Cabe ao Senado sabatinar e votar o nome indicado pelo presidente.  

 

 

 



G1
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