JUROS


Piora da economia e juros mais altos devem diminuir acesso a crédito.

Empréstimos vão custar mais caro e bancos ficarão menos dispostos a conceder financiamentos, segundo economistas.

elevação da taxa básica de juros (Selic) e a possível piora de indicadores econômicos, com novas rodadas de medidas de isolamento em razão do agravamento da pandemia de Covid-19, devem tornar o mercado de crédito mais restritivo ao longo deste ano.

Os empréstimos vão custar mais caro e os bancos ficarão menos dispostos a conceder financiamentos. Isso ocorre quando a economia vai mal, porque os riscos de calote aumentam.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a Selic em 0,75 ponto percentual, a 2,75% ao ano, na última quarta-feira (17), decisão acima das expectativas do mercado.

Os juros estavam em seu menor patamar desde agosto do ano passado, a 2% ao ano, como resposta à crise.

Dados do Banco Central mostram que o ritmo de concessões de novos créditos já diminuiu. 

Nos meses mais críticos da crise, como abril e maio, as concessões tiveram queda expressiva. Depois, com medidas de incentivo do governo e da autoridade monetária, chegaram a crescer 9,4% em julho.

Em novembro, o total de novos empréstimos subiu 1,4%, e em dezembro caiu 9,8%. Em janeiro deste ano, houve elevação de 1,9%.



FOLHA DE SÃO PAULO
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