Revisão de PPP é duas vezes mais comum na América Latina


A revisão de condições de contratos de PPPs (parcerias público-privadas) na América Latina são quase o dobro do da resto do mundo, aponta estudo do Global Infrastructure Hub, um braço do G20.

Na média global, os reequilíbrios acontecem em 33% das ocasiões. Na região latino-americana, no entanto, é o caso de 60% dos acordos.

Projetos mal elaborados explicam a quantidade de revisões, diz Henrique Frizzo, do Trench, Rossi e Watanabe. “As empresas participam pouco nos períodos de formulação e se satisfazem com textos de baixa qualidade.”

Há também problemas de Estado, segundo Carlos Ari Sundfeld, professor da FGV.

“A regulação é fraca, as agências não são autônomas de fato, e há interferência direta do governo, como proibir a cobrança de eixo suspenso de caminhão porque houve uma greve.”

O G20 lançou um site com os dados. O intuito é que eles sirvam como um banco de informações para formulação de contratos futuros.

Alterações em contratos de PPP na América Latina são mais frequentes.



FOLHA DE SÃO PAULO
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