Reforma da Previdência


Entidades dos setores e empresários buscam apoio nos estados e também em mobilizações em Brasília. Diante da inércia do governo, sem articulação política no Congresso, entidades da indústria, comércio, agricultura e até um grupo de empresários passaram a fazer lobby pela aprovação da reforma da Previdência.

A estratégia é usar a capilaridade das entidades, que têm braços em praticamente todos os estados, para, via federações da indústria, pressionar deputados e senadores de cada bancada.

Depois de um consenso com suas 700 mil filiadas, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) decidiu partir para o "corpo a corpo" com os parlamentares.

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No fim de dezembro, Amaro Sales de Araújo, que preside a Fiern, braço da CNI no Rio Grande do Norte, marcou um café da manhã na sede da entidade, em Natal. Praticamente todos os deputados e senadores compareceram. Até a governadora, Fátima Bezerra, participou.

Na sede da CNI, em Brasília, os executivos da entidade também ofereceram, no fim de fevereiro, um café da manhã para os parlamentares novatos.

A entidade já atua no Congresso na defesa da agenda da indústria, mas, desta vez, decidiu reforçar o trabalho aproveitando sua rede de 27 federações, 65 associações setoriais e 1.250 sindicatos.

A expectativa é que a proposta do governo seja aprovada com ajustes até, no máximo, o início do segundo semestre.



FOLHA DE SÃO PAULO
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