GESTÃO DO RISCO


Só 30% dos bancos da América Latina atendem requisitos para uma boa gestão de risco, diz estudo.

Levantamento foi feito em 24 países e entrevistou 300 executivos do setor.

Apenas 30% dos bancos da América Latina cumprem todos os requisitos tidos como necessários para uma boa gestão de riscos, apontou um levantamento feito pela Longitude Research, encomendado pelo SAS, empresa líder de inteligência analítica.

Entre os requisitos estão a integração da tecnologia e digitalização dos sistemas de gerenciamento de riscos, a alta capacidade de precisão ao projetar balanços futuros e a automação dos riscos de crédito e da gestão de seus balanços.

O estudo foi feito em 24 países diferentes e entrevistou 300 executivos seniores do setor bancário

Deste total, 10% (30) foram do Brasil e do México, países escolhidos para representar a América Latina.

O levantamento chama de “líderes” os bancos que atendem a maior parte desses requisitos –que possuem níveis mais altos de integração com a tecnologia e de precisão nos processos de gestão de risco, por exemplo. 

Os executivos entrevistados eram todos de nível sênior e de alto escalão e atuavam diretamente na área de gestão de risco, operação, compliance (área que garante que a instituição esteja em conformidade com atos, normas e leis) e crédito.

O estudo também questionou os executivos do setor qual o fator que mais influencia a abordagem nas modelagens de risco. 

Enquanto a média geral das instituições considerou os impactos causados pela pandemia do coronavírus como a principal influência, bancos líderes afirmaram que iniciativas de ESG (excluindo riscos climáticos) eram mais importantes –seguidas por obrigações regulatórias e só então os impactos do coronavírus.

ESG, ou ASG, na sigla em português, faz referência às melhores práticas ambientais, sociais e governamentais.



FOLHA DE SÃO PAULO
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