Avós que convivem com netos vivem com qualidade e por mais tempo.
Pesquisadores alemães acompanharam durante 19 anos o dia a dia de 500
idosos, entre 70 e 101 anos, e descobriram que avós que convivem com os
netos tiveram reduzido em 37% o risco de mortalidade.
Detalhe: ganharam em média 10 anos de vida.
Os mesmos cientistas também referiram que esses resultados reforçam a
chamada teoria evolutiva da “hipótese da vovó”, que surgiu nos anos 1990.
Ela
sustenta que, evolutivamente, um idoso continuaria vivendo anos após a sua fase
fértil (quando não se reproduziria mais) justamente para ajudar a cuidar dos
netos e assim dar mais tempo livre aos filhos para se reproduzirem.
Isso quer dizer que, para o idoso, conviver com a família e ter certas
responsabilidades dentro dela é uma forma de colher benefícios físicos e
psicológicos.
É simplesmente algo como “a vida não para, então por que devo
parar?"
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