De acordo com o relatório "Indicador de
Tentativas de Fraude", da Serasa Experian, no Brasil há uma tentativa de
fraude a cada 3,3 segundos.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) serve para
estabelecer padrões sobre quais dados são pessoais ou sensíveis, além de trazer
regras acerca de como essas informações devem ser tratadas e armazenadas por
empresas.
Destruir os dados pessoais nas
etiquetas de pacotes de lojas on-line ou envelopes com contas é um passo para
proteger a privacidade das suas informações quando elas forem para o lixo.
Embalagens enviadas pelos Correios e outras
transportadoras utilizadas pelas lojas da internet vêm com informações que a
gente está acostumado a ver – como nome e endereço – e fáceis de borrar com
carimbos de privacidade e canetas com marcação permanente.
Mas os códigos de barras e QR Codes colados na
caixa escondem dados que não conseguimos ver.
Fraudadores podem ler os dados presentes no QR Code
e conseguir informações sobre o comprador para usá-los de forma
mal-intencionada.
Outros exemplos de dados presentes nas etiquetas
são as informações do código de acesso da nota fiscal, com 44 dígitos, que
inclui nome completo, CPF, valor gasto e telefone do consumidor.
Então, destruir os dados da etiqueta
da encomenda é só um passo extra para se proteger, porque toda hora
fornecemos informações pessoais para empresas – como farmácias e drogarias, por exemplo.
A recomendação de rabiscar/borrar as etiquetas também é
válida para envelopes com informações
pessoais, como os de contas e outros documentos ao serem descartados.
Um exemplo de informações expostas na internet, vale lembrar
que os dados de mais de 223 milhões de brasileiros – incluindo CPF e data de
nascimento – vazaram em
2021 e estão disponíveis na dark web (sites que existem em redes anônimas e que
normalmente são utilizados para circulação de conteúdo ilegal e atividade
criminosa).
G1