MERCADO DE TRABALHO


País cria vagas, mas salário de contratação 'encolhe' em tempos de inflação e desemprego.

Levantamento da CNC mostra que em dois terços das 100 ocupações que mais geram vagas no país a remuneração média de admissão, quando descontada a inflação, está mais baixa do que a oferecida há 1 ano.

O país está criando mais empregos com carteira assinada em 2021, mas, com a disparada da inflação e com o número ainda elevado de desempregados disputando uma vaga, os salários oferecidos estão cada vez mais baixos.

Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que a remuneração média real de contratação – descontada a inflação – está menor do que a oferecida há 1 ano em dois terços das ocupações que mais geram vagas no país.

“Das 100 principais profissões, só um terço delas só conseguiram ganhar da inflação. 

É o menor índice do ano e, agora, com a inflação já passando de 10% em 12 meses está ficando mais difícil.

Isso vai corroendo os ganhos” , afirma o economista Fabio Bentes, autor do levantamento.

O estudo foi feito a partir do dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), considerando as 100 ocupações com o maior número de brasileiros empregados, que correspondem a 72% do estoque total de empregos formais no Brasil.



G1
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