Reforma da Previdência 2


Jornal traz notícia de que o governo estuda a criação de uma nova contribuição das empresas para financiar o INSS,  substituindo a atual cobrança de 20% sobre folha de pagamentos, considerada muito alta. Seria uma forma de aliviar a carga tributária das empresas, uma promessa feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em sua posse.

 

O governo também tem planos de amenizar os descontos sobre os salários dos trabalhadores de baixa renda e estuda a redução da alíquota mínima cobrada no INSS, de 8% para 7,5%, e aumentar para os que ganham mais, dos atuais 11% para até 14%. O mesmo jornal informa que segundo as suas fontes o Presidente Jair Bolsonaro já estaria aceitando idades mínimas de 60 anos (mulheres) e 65 (homens).

O mercado claramente não superou o medo de que a reforma da Previdência não avance na velocidade imaginada. A queda do Ibovespa - a pior desde o auge da crise dos combustíveis no ano passado - deixa claro que o investidor, na dúvida, vai preferir embolsar ganhos do que apostar no futuro das contas públicas do governo. O movimento foi acentuado com a forte queda de 4,88% nas ações da Vale após a Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais suspender autorização de funcionamento de uma barragem. A decisão do governo Jair Bolsonaro de enviar uma nova proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência forçou um ajuste para a bolsa desde a abertura.

O risco de que a reforma da Previdência demore mais que o esperado para sair do papel exigiu uma dura correção das apostas no mercado brasileiro. Os investidores buscaram refúgio no dólar, em detrimento do real, num movimento que levou a cotação de volta para R$ 3,70.



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