- Novo título de renda fixa
Projeto de lei que cria a Letra de Crédito de
Desenvolvimento - LCD foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado. É um novo papel isento do IR e que não parece ter as nossas
entidades fechadas como alvo.
O intuito é dotar os bancos públicos de
fomento de uma nova ferramenta de captação, no sentido de ajudar
particularmente na transição energética e na preparação para as mudanças no
clima.
- CDBs prefixados atingem
1,14% ao mês
Um levantamento feito pela Quantum Finance
mapeou 235 CDBs emitidos entre 5 e 19 de junho. Na última quinzena
analisada, a remuneração dos títulos bancários com taxas fixas desde a emissão
chegou a 13,70% ao ano, o equivalente a cerca de 1,14% ao mês.
As altas nos juros foram maiores nos prazos
mais longos. Os prefixados de 36 meses passaram a pagar, em média, 12,40% ao
ano contra 11,94% no levantamento anterior. A taxa média dos papéis de 24 meses
subiu de 10,79% para 11,32%.
Com a perspectiva de uma Selic alta por mais
tempo do que o mercado precificava anteriormente, as taxas dos pós-fixados
caíram em quatro dos cinco vencimentos levantados.
Destaque para a taxa média
dos pós-fixados de 12 meses, que caiu de 100,86% do CDI para 98,83%. Já a
remuneração média dos CDBs pós-fixados de 24 meses recuou de 103,44% do CDI
para 102,22%.
Com taxas mais voláteis, os ativos bancários
atrelados ao IPCA também passaram a pagar mais na última quinzena.
O juro real
médio dos títulos de 24 meses subiu de 5,26% para 6%, com 11 emissões. Já a
média de remuneração dos papéis mais longos, de 36 meses, saiu de 5,45% para
5,98%.
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