LGPD


Segurança dos dados pede uma visão integrada da organização

Para atuar em obediência à  Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) as empresas e organizações em geral dependem de  estratégias corporativas capazes de integrar modelos de negócios, tecnologia da informação (TI) e aspectos jurídicos. 


No entendimento de Fabio Soto, CEO da Agility, a verdade é que "a legislação estabeleceu  uma nova forma de operação e, portanto, permeia toda a empresa”.

 

O fato é que a questão vai muito além do atendimento ao consumidor, na medida em que compreende também os contratos com fornecedores e as rotinas trabalhistas.

 

Para entrar em conformidade com a lei, o primeiro passo, indica Soto, é revisar processos de coleta de dados para entender quais são relevantes para o negócio, solicitar autorizações e estabelecer as melhores táticas de proteção. 


Outra etapa relevante é entender a estrutura técnica de armazenamento. “As informações estão distribuídas em diversos bancos de dados. Sem um bom inventário é impossível trabalhar em políticas de segurança”, diz.

 

A LGPD requer a implementação de uma agenda multidisciplinar nas corporações, diz Sofia Marshallowitz Appuzo, cientista de dados do escritório Pires e Gonçalves Advogados, “A comunicação entre departamento jurídico e TI deve promover troca de conhecimento”, comenta.  


Para ela, a “auditoria jurídica” já se tornou um item obrigatório na etapa de desenvolvimento de produtos digitais.



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