​Somente 15% dos brasileiros que possuem seguros têm Previdência Privada aberta.

A indústria do seguro reflete sobre as dificuldades que encontra para popularizar a previdência aberta e isso pode de algum modo nos ajudar a pensar a respeito de nossos próprios problemas. 

É que site especializado traz que e embora o Brasil seja um dos países que mais rapidamente envelhecem no mundo, o investimento das pessoas em uma vida mais tranquila na idade madura ainda é reduzido na população brasileira, mesmo entre quem já paga por outros produtos de proteção. 

Uma pesquisa realizada pela Bradesco Vida e Previdência revela que, mesmo no grupo daqueles que já possuem algum tipo de seguro, apenas 15% declararam ter um plano de previdência privada. 

Outros 10% afirmaram que pretendem adquirir, mas ainda não o fizeram.

Ainda segundo a pesquisa, a adesão a esse tipo de investimento é relativamente recente: entre os entrevistados, 53% declararam que a contratação ocorreu nos últimos cinco anos. 

Quando perguntados sobre as principais razões que os levaram a ter um plano de previdência privada: 83% afirmaram buscar um complemento para a aposentadoria; 59%, segurança financeira; 17%, investir em um negócio próprio no futuro; 14%, aquisição de imóvel; e 12%, compra de automóvel. 

O levantamento também indicou que quem possui previdência privada e mantém outros tipos de investimentos opta, majoritariamente, por Poupança (56%) e CDB (44%), configurando um perfil mais conservador. 

Travas ao crescimento naturalmente existem, mas a nossa vertente fechada de previdência privada seguramente oferece bons exemplos de como tais obstáculos podem e são efetivamente enfrentados.  

Novos tipos de planos vem sendo ofertados em bom número, leis e normas têm claramente evoluído e trazido mais segurança para todos os envolvidos, a governança e a transparência avançam e campanhas são feitas junto aos jovens.