Com
estimativas cada vez menores para o desempenho da economia brasileira em 2020 e
com a forte volatilidade dos ativos de renda variável em meio ao coronavírus,
investidores estão com expectativas mais contidas para o comportamento das
ações brasileiras neste ano.
É o que mostra a pesquisa “Latam Fund Manager”,
elaborada pelo Bank of America com gestores de recursos.
De acordo com o levantamento,
apenas 43% dos participantes acreditam que as ações brasileiras terão uma boa
performance nos próximos seis meses.
Em março, o percentual era de 56%,
enquanto, em janeiro, mais de 80% dos entrevistados estavam otimistas com a
Bolsa.
Após queda da ordem de 30% do
Ibovespa no último mês, metade dos entrevistados vê o principal benchmark da
Bolsa brasileira negociando entre 80 mil e 95 mil pontos em dezembro.
A
pontuação, que no mês anterior só era estimada por 7% dos entrevistados,
implicaria valorização de até 17,3% em relação ao patamar atual.
Indicadores
de confiança empresarial e do consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV)
sinalizam em abril quedas recordes, impactados pelo avanço da covid-19 no país
- mas o pior ainda pode estar por vir, alertou a coordenadora de Sondagens da
fundação, Viviane Seda.
Ontem, a FGV anunciou prévias,
do mês, do Índice de Confiança Empresarial (ICE) e do Índice de Confiança do
Consumidor (ICC).
Enquanto o ICE indicou queda de 27,6 pontos, para o patamar
de 53,7 pontos, o ICC sinalizou retração de 22,1 pontos, para faixa de 58,1
ponto.
VALOR ECONÔMICO