EFPCs têm o maior superávit em 10 anos.
Os fundos de pensão tiveram o melhor resultado
financeiro em dez anos, ao encerrarem 2023 com um superávit líquido de R$ 14
bilhões, segundo informações extraídas do Consolidado Estatístico da Abrapp.
O
resultado mostrou que o ano passado foi uma virada para o setor, visto que, em
2022, as EFPCs haviam registrado um déficit líquido de R$ 15,9 bilhões, valor
56% menor que o resultado negativo de 2021.
A rentabilidade consolidada foi de 13,15% no
período, acima da taxa mínima de referência do setor para 2023. Também ficou
acima da rentabilidade média de 2022 (9,31%) e de 2021 (5,88%). A TJP era de
8,45% em 2023.
Nos últimos 20 anos, a carteira dos fundos de
pensão acumulou retorno de 964,66%. Nesse período, a TJP ficou em 829,67%.
Segundo a Abrapp, os ativos totais somaram R$
1,27 trilhão, o equivalente a 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse total
representa um leve crescimento ante 2022, quando o setor chegou a um patrimônio
total de R$ 1,18 trilhão.
Segundo o Consolidado Estatístico, o Plano
Família, em que o participante pode incluir parentes até o terceiro grau,
superou R$ 1,8 bilhão em ativos.
Destes, R$ 1,04 bilhão referem-se ao Plano
Setorial Abrapp, de acordo com o levantamento.
“Os resultados foram muito positivos e também
têm sido assim nos primeiros meses deste ano”, afirmou, em nota, Jarbas de
Biagi, presidente da Abrapp.
Ele afirmou que, além dos números favoráveis,
algumas mudanças apoiam o crescimento do setor. Uma delas é a possibilidade de
inscrição automática para novos participantes.
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