Ações
na Justiça do Trabalho desabam ao nível de há 30 anos.
Após a reforma trabalhista, o volume de processos ajuizados na
primeira instância pelo País caiu ao mesmo patamar de 30 anos atrás.
Hoje, sabe-se que o texto enfrenta resistências do presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva (PT).
Em vigor desde 11 de novembro de 2017, as alterações impactaram o
dia a dia da Justiça do Trabalho ao impor regras mais rígidas para a
apresentação de ações.
Entre as inovações da mais profunda reforma da CLT desde
1943 estão o pagamento de honorários advocatícios e periciais em caso de
derrota, a definição na petição inicial do valor pedido pelo empregado e a
homologação na Justiça de acordos extrajudiciais.
Dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ilustram essa
reviravolta. O ano de 2021 fechou com 1,550 milhão de novas ações nas varas,
montante próximo ao de 1992, com 1,517 milhão. Até setembro deste ano, o volume
é de 1,263 milhão.
VALOR