Vertente aberta da previdência privada enfrenta quadro desafiante, enquanto segmento
fechado oferece propostas inovadoras.
Divulgada a tradicional publicação Valor 1000, do Valor Econômico, nas páginas
destinadas à previdência privada mostrou o segmento aberto enfrentando sérios
desafios, a começar do vai-vem tributário iniciado no começo do ano, ao passo
que a vertente fechada, segundo os próprios termos utilizados pelo jornal, "
passou incólume pelas turbulências ".
Entrevistado pelo jornal, o Diretor Presidente da Abrapp, Devanir Silva,
reconheceu que o quadro geral ainda é de crescimento basicamente vegetativo,
mas a isso o segmento responde com propostas inovadoras.
"Na Índia, há um
modelo de micropensões. Hoje, estamos pensando em desenvolver um modelo que
atenda os trabalhadores informais”, disse.
A vertente de bancos e seguradoras enfrenta um cenário desafiante,
surgido especialmente a partir da criação da cobrança de 5% do Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) sobre os planos VGBL que ultrapassarem aportes
superiores a R$ 300 mil, desde 17 de julho.
Os números do primeiro semestre já demonstram retração. Segundo dados da
FenaPrevi, a captação bruta até junho foi de R$ 81,87 bilhões, 14,1% abaixo do
registrado em igual período de 2024. No comparativo entre junho/2025 e
junho/2024, a queda é de 44,9%
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