Os conselheiros indicados pela Petros para os 22 assentos nos conselhos das empresas onde a Petros tem participação relevante já são 100% externos.

A mudança só foi possível após a seleção e a indicação de novos especialistas de mercado para as posições até então ocupadas por seis conselheiros internos, que não terão seus mandatos renovados até o final deste mês de abril, quando ocorrem as próximas assembleias de acionistas. Segundo a entidade, a medida contribuiu para evitar potencial conflito de interesses decorrente da presença de membros da gestão da Petros nesses conselhos, principalmente quando há oportunidade de venda de ativo.

“Quando assumimos a gestão da Petros, no fim de 2016, quase a totalidade dos conselheiros era do quadro da Fundação. Na condição de investidores financeiros, nosso papel é fortalecer os conselhos das empresas em que temos participação relevante para que atuem, com total independência, aportando conhecimento técnico e pensamento estratégico. O que esperamos é que nossos conselheiros contribuam para melhorar o desempenho, a eficiência, a lucratividade e a sustentabilidade das empresas no longo prazo, gerando valor para os investimentos da Fundação”, destaca o presidente da Petros, Walter Mendes, em comunicado.

Os novos conselheiros foram escolhidos segundo as regras da política de seleção, implementada em abril de 2017, que estabelece a captação de especialistas de mercado a partir de critérios absolutamente técnicos, valorizando a experiência profissional e a independência. Todas as indicações foram submetidas ao processo de análise e ranqueamento, em que foram avaliados a formação acadêmica, a trajetória corporativa, a qualificação profissional, além da disponibilidade de tempo para dedicação à atividade e o grau de conhecimento sobre as atividades-fim das companhias – com a renovação do quadro, embora a política estabeleça o limite de dois assentos no caso dos membros titulares, nenhum conselheiro acumula mais de uma vaga, possibilitando maior dedicação à função. Também foram consideradas a experiência executiva em grandes companhias, certificações e a participação em conselhos de empresas de grande porte.