Perto
de 30% dos colaboradores sofrem com burnout e OMS eleva as responsabilidade dos
empregadores
Perto
de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem de burnout,
segundo a International Stress Management Association.
Por conta disso e um
possível agravamento da situação, especialistas vislumbram alterações
importantes nas relações de trabalho e na forma como as companhias se
posicionam no mercado em relação ao tema.
A sindrome de burnout foi oficializada, em 1º de janeiro,
como uma condição de saúde mental relacionada ao trabalho conforme
classificação da OMS .
Considerada há mais tempo como um esgotamento associado
ao ambiente laboral, agora ela se enquadra na categoria de doenças
ocupacionais, uma mudança que vai demandar mais responsabilidade por parte dos
empregadores.
“As empresas vão passar a responder por isso com indicadores para
acionistas, investidores, para a matriz, assim como hoje respondem por
indicadores de acidente de trabalho.
Elas vão responder por ausência por conta
de burnout causado pelo ambiente de trabalho.
Isso mexe com a reputação
organizacional”, diz a psicóloga Patricia Ansarah, co-fundadora do Instituto
Internacional em Segurança Psicológica.
Para o psiquiatra e psicanalista João Salla, diz uma outra fonte
de informação, a nova classificação pode ajudar as sociedades médicas a
definirem fluxos de atendimento.
O ESTADO DE SÃO PAULO