Bolsa tem queda puxada por Vale
e Petrobras; dólar volta a cair
Apesar
das perdas Ibovespa permanece acima dos 110 mil pontos; Alpargatas dispara após
oferta de controladores
A
Bolsa brasileira registrou queda nesta segunda-feira (22) puxada por ações
da Vale e da Petrobras, as duas mais negociadas da
sessão.
O dólar também teve um dia de perdas,
em meio ao impasse sobre o aumento do teto da dívida nos
Estados Unidos.
Com
isso, o Ibovespa fechou em baixa de 0,48%, a 110.213 pontos, e o dólar teve
queda de 0,50%, a R$ 4,971, após ter registrado alta na última semana.
No Brasil, a
Bolsa foi pressionada durante toda a sessão por perdas das ações da Vale, que
foram afetadas pelo declínio nos contratos futuros do minério de ferro.
Os
papéis da mineradora fecharam em queda de 1,51%.
Nesta
segunda, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou uma forte diminuição das projeções de
inflação para este ano.
A previsão para o IPCA acumulado até
dezembro caiu para 5,80%, queda de 0,22 ponto percentual em relação à edição
anterior.
Apesar
da redução das expectativas para a inflação, as projeções para a Selic, a taxa
básica de juros, até o fim do ano mantiveram-se inalteradas.
A perspectiva dos
economistas para a taxa ao fim de 2023 foi mantida em 12,50% pela quinta semana
consecutiva, enquanto o prognóstico para 2024 seguiu em 10% pelo 14° boletim seguido.
No sentido
oposto às expectativas de inflação, a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) melhorou, avançando de 1,02% para 1,20% desde a última
publicação.
O ajuste vem após a divulgação do IBC-Br, que cresceu mais que o
esperado, na última semana.
Já o dólar
teve queda ante o real enquanto investidores aguardam as negociações sobre o
teto da dívida nos Estados Unidos.
O índice DXY
que mede o desempenho do dólar ante outras moedas fortes, teve leve alta de
0,03%, ficando praticamente estável.
FOLHA DE SÃO PAULO