📊 Ibovespa: -0,58% (119.371 pontos)

💵  Dólar: -1,73% (R$ 5,45)

Bolsa cola nos EUA em dia de queda; dólar chega ao mínimo desde fevereiro

Até houve uma tentativa de alta no começo do pregão, mas a Bolsa brasileira colou nas coleguinhas dos Estados Unidos e fechou esta quinta-feira (22) em queda. 

Lá em cima, os principais índices de Nova York encerraram o dia com saldo negativo por conta da notícia de que o presidente dos EUA, Joe Biden, irá propor o aumento dos impostos sobre ganhos de capital para os mais ricos para 43,4% – mais que o dobro dos atuais 20%. 

Com a informação dada pela Bloomberg, o mercado ativou o modo cautela, que prefere segurar o dinheiro, em vez de arriscar. 

Assim, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram entre 0,9% e 1%.

A taxação de grandes fortunas não é novidade no mundo, sendo adotada em países como França e Espanha. 

No entanto, nos Estados Unidos, o projeto de Biden deve enfrentar resistência, segundo especialistas.

E não foi só por lá: o mau humor se espalhou pelo mercado, atingindo o nosso Ibovespa. Por aqui, as ações que mais sentiram foram as dos bancos e varejo. 

O setor varejista teve mais perdas por conta da realização de lucros. Elas subiram bastante nos últimos dias graças a notícias de fusões e aquisições. 

Porém, com os dados negativos do comércio em São Paulo, os investidores preferiram embolsar a grana. 

Segundo a Federação de Lojistas do Estado, as vendas no varejo paulista despencaram 30% entre 15 de março e 11 de abril – durante a fase emergencial do Plano São Paulo.

Já do outro lado da balança ficaram as ações de siderúrgicas, que evitaram uma queda mais brusca do Ibov. 

Destaque positivo para Usiminas e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), como reflexo do aumento das vendas.

Saber hoje:

• De fevereiro a março – ou seja, em apenas um mês –, o Brasil ganhou mais de 1 milhão de inadimplentes. Segundo o Serasa, o número de pessoas em inadimplência passou de 61,56 milhões para 62,56 milhões de pessoas, representando 57,4% da população adulta do país.
• A partir do dia 30 de abril, o beneficiário poderá usar o PIX para movimentar o dinheiro do auxílio emergencial, informou o Banco Central informou nesta quinta-feira.
• Falando nele, com a redução do benefício o País terá 61 milhões de cidadãos vivendo na pobreza e 19,3 milhões na extrema pobreza. A descoberta foi revelada em uma pesquisa inédita conduzida pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP).