ANÁLISE: Previdência é essencial para meta de inflação
Em decisão acertada, o BC optou por diminuir a meta para 4,25% em 2019, com a novidade de diminuir para 4% no ano seguinte e aumentar o prazo de convergência para a meta para três anos, dando tempo de melhor coordenação entre políticas monetária e fiscal. Em que pese os inúmeros riscos presentes, especialmente na questão fiscal, a opção por essa diminuição agora decorre de algo maior do que a reforma da Previdência, que é a agenda de política econômica. Hoje se sabe que a reforma como está não tem como ser aprovada. Terá de ser transformada em algo menor e, particularmente, não acredito haver mais tempo até 2019 para mudanças relevantes. Mas isso não impede que a agenda de consolidação fiscal de curto prazo não continue. Ficará para 2019 uma reforma digna de nome, e isso apenas se ganhar um presidente reformista. 

O Estado de S. Paulo
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