Bolsa se descola de perdas internacionais e fecha em leve alta.
Ibovespa: +0,42% (100.097 pontos)
Dólar: -0,17% (R$ 5,22)
Resumo:
- Ibovespa
se descolou das bolsas internacionais e fechou o dia em leve alta;
- mercado
financeiro global entendeu recado do banco central dos EUA com cautela,
sofrendo quedas nas bolsas de NY e Europa;
- Brasil
já perdeu mais de 134 mil vidas para o coronavírus;
- Auxílio
Emergencial: 1ª parcela de R$ 300 começa a ser distribuída hoje;
- fome
volta a crescer no Brasil e atinge 10,3 milhões de cidadãos, aponta IBGE.
Contra
tudo e contra (quase) todos índices internacionais, a Bolsa conseguiu fechar
esta quinta-feira (17) em leve alta com ajuda das chamadas blue chips – ações
daquelas empresas que todo mundo conhece, como Petrobras e Vale, .
Ontem
o banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve, o Fed) divulgou sua
decisão de manter a taxa básica de juros da economia estadunidense entre zero e
0,25% ao ano.
O
número em si não assustou o mercado financeiro mas, sim, o fato de que ela deve
permanecer desse jeito até 2023, passando o recado de que a autoridade
monetária não sabe, exatamente, quando a economia estadunidense vai se
recuperar completamente da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
Para
sanar a situação, o presidente do Fed, Jerome Powell, bateu na tecla de que
serão necessários estímulos econômicos por parte do governo dos EUA – porém,
com as eleições presidenciais se aproximando por lá, eles estão travados nas
casas legislativas.
As
bolsas internacionais captaram a mensagem: tanto os principais índices de Nova
York quanto da Europa caíram.
A Nasdaq, por exemplo, conhecida pela carteira
majoritariamente composta por empresas de tecnologia, retrocedeu 1,27%.
O
Ibovespa, principal índice da B3, até sofreu no começo do dia, mas virou o jogo
de tarde com a ajudinha das Blue Chips brasileiras.
Caso da Petrobras, que
surfou no aumento do preço do barril de petróleo e fechou no azul.
Outras empresas
que entraram no time que hoje segurou o Ibovespa, principal índice da B3, foram
a Usiminas, Vale, Ambev, CSN e Gerdau Metalúrgica.
Conforme
análises de profissionais do mercado financeiro – e os próprios sinais dados na
economia real –, os efeitos da COVID-19 na economia mundial ainda poderão ser
sentidos por um tempo.
No
entanto, eles não estão só nos números: conforme a flexibilização avança em
alguns lugares, a contaminação pelo vírus também segue.
É o caso do litoral
paulista, que viu o número de casos aumentar depois de receber uma enxurrada de
turistas nos últimos fins de semana.
FINANÇAS FEMININAS