Bolsa sobe com promessas de Guedes e
fala de Maia nesta quinta (6)
Ibovespa: +1,29% (104.125 pontos)
Dólar: +0,93% (R$ 5,34)
Resumo:
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Falas de Guedes e Maia animam mercado
financeiro, impulsionando a Bolsa;
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Brasil chega a 97 mil mortes por
coronavírus;
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desemprego sobe para 13,3% em junho,
maior taxa desde maio de 2017;
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com Selic a 2% a.a., poupança rende
apenas 0,12% ao mês;
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pandemia afetou mais a renda de
pretos e pardos, aponta pesquisa.
Com
pequena ajuda do cenário externo e palavras doces do presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, e do ministro da economia, Paulo Guedes, a Bolsa fechou esta
quinta-feira (6) em alta.
Nos
Estados Unidos, os dados sobre o seguro desemprego ajudaram a acalmar um pouco
os ânimos. Foram 1,186 milhão de pedidos em uma semana, menos do 1,415 milhão
que era esperado.
Por
aqui, depois de dias falando sobre a volta de uma "nova CPMF", que
vinha deixando o mercado financeiro sem paciência, Guedes decidiu dar aos
investidores o que eles queriam ouvir: prometeu que o governo anunciaria a
privatização de "três a quatro" grandes estatais brasileiras nos
próximos dois meses.
Já
Maia defendeu o teto de gastos, afirmando que romper com o limite colocaria por
terra reformas que sequer saíram do papel, como a tributária e administrativa.
Além das falas, outros fatores aumentaram a vontade dos investidores de
arriscar.
Um deles foi a queda da taxa Selic, anunciada ontem. Ela que baliza a
rentabilidade de investimentos de renda fixa – desta forma, quem possui perfil
arrojado acaba indo para a renda variável para aumentar os ganhos.
No entanto,
vale ressaltar que este é um jogo que deve ser feito com cautela, visto que,
junto ao rendimento, também vêm os riscos.
Na
nota, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deixou aberta a
possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros, mesmo que apenas uma
frestinha.
FINANÇAS FEMININAS