CORONAVÍRUS


Apesar de efeitos negativos, pandemia deixa legado de solidariedade, dizem líderes comunitários.

Cresce preocupação com educação em comunidades pobres de grandes cidades.

Apesar de pessimistas com o legado negativo de alto desemprego e fome que a pandemia da Covid-19 pode deixar, líderes de comunidades pobres país afora se dizem esperançosos com a solidariedade criada nesses lugares após a chegada da doença.

É o que aponta levantamento feito entre 17 e 30 de agosto pela Rede de Pesquisa Solidária, que monitora as respostas à Covid pelo país. É a quarta rodada de uma enquete feita com 64 lideranças comunitárias nas regiões metropolitanas de Manaus, Recife, Belo Horizonte, Rio, São Paulo, Distrito Federal, Campinas (SP), Salvador, Joinville (SC) e Maringá (PR).

O principal problema apontado pelas lideranças, no entanto, ainda é a segurança alimentar: 62% dos entrevistados disseram se preocupar com a fome provocada pela pandemia

A falta de trabalho também foi citada por metade dos ouvidos.

A Rede de Pesquisa Solidária reúne dezenas de pesquisadores de instituições públicas e privadas, como a USP, o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Desde abril, eles têm produzido boletins semanais, que estão disponíveis no site da iniciativa.



FOLHA DE SÃO PAULO
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