Mercado de eventos avalia exigir vacina para
público.
Multinacional
francesa GL Events diz que medida é tendência global, mas depende da oferta de
imunizantes no Brasil.
A exigência da vacinação para frequentar
espaços de lazer, que ganha força em países da Europa e nos Estados
Unidos, é um movimento que o mercado de eventos corporativos no Brasil avalia
adotar, segundo Daniel Galante, diretor de operações da multinacional francesa GL Events, que faz a gestão do São Paulo Expo e
do Riocentro.
“É uma tendência
global, porém, ela só é viável se o governo conseguir zerar a demanda. Estamos
perto disso, mas ainda não é o caso”, afirma ele.
Dez eventos de
médio e grande porte —a maioria são feiras de negócios— já estão marcados para
este ano no São Paulo Expo, e a agenda deve aumentar, diz Galante.
O pavilhão de
Santos da GL Events recebeu em julho um dos eventos modelo do governo de SP, que
colocou em prática os protocolos para o retorno da atividade.
Entre as medidas
elaboradas, as feiras e convenções terão ingresso apenas eletrônico.
“Teremos
lixo específico para as máscaras, reforço da equipe de limpeza e fluxo único
nas ruas das feiras para as pessoas não se cruzarem”, afirma Galante.
Segundo ele, o
setor aposta em um movimento forte de retomada e prevê até problemas para administrar o calendário.
“Todo mundo ficou preso em casa por muito tempo, e as pessoas estão com vontade
de ir aos eventos”, diz.
FOLHA DE SÃO PAULO