Saiba o que fazer para economizar água, luz e gás,
e aliviar o bolso.
Seca
que atinge reservatórios pressiona conta de luz; gás foi reajustado
recentemente e água também subiu.
Vender o almoço para comprar a janta. O antigo
ditado popular parece ser a realidade de muitas famílias que seguem tentando
economizar em casa para fazer as contas caberem no orçamento doméstico.
E, se o
bolso já estava pesado, os consumidores precisam seguir ainda mais atentos: gás
de cozinha, recém-reajustado, e luz e água mais caras em plena seca, devem
pesar ainda mais.
Desde a última segunda-feira (14), quem precisou
comprar gás levou um susto. Se, em junho de 2020, o botijão de 13 quilos podia
ser encontrado em São Paulo por R$ 68,24, segundo a ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em junho deste ano, o botijão sai por
R$ 85,95, 25,86% a mais.
O novo preço é de R$
3,40 por quilo. Distribuidoras e revendedores têm a liberdade de definir se vão
repassar o aumento ao consumidor final.
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Controle de gastos
Para
Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência energética e hídrica da
W-Energy, empresa especializada em soluções para economia de água e energia, a
solução mais barata e inteligente sempre foi controlar o consumo e aplicar
tecnologias economizadoras.
“Em relação à água, existem no mercado duchas
capazes de economizar 75% no banho e tecnologias que, se instaladas nas
torneiras, vão gerar até 96% de redução do consumo de água.
Já para economizar
no gás, é preciso muita disciplina.
Para quem usa gás encanado, reduzir o tempo
de banho e utilizar duchas ecológicas pode reduzir o consumo em até 40%",
diz.
E, para os 91% da população que usa gás de botijão,
optar por alimentos que demandam menos tempo de cozimento é o caminho.
"Vale ainda reduzir o consumo de frituras”, afirma. “Repensar seus hábitos
ajudará seu bolso e o meio ambiente”.
Mas, segundo Robson Carneiro dos Santos, presidente
do Sergás (Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás), essa é uma condição
inevitável.
AGORA