O setor
de seguros registrou um crescimento nominal de 8,2% de janeiro a novembro de
2016 em comparação com o mesmo período de 2015. O resultado representa um
volume de arrecadação de R$ 210,6 bilhões e diz respeito ao desempenho das
carteiras de seguros gerais, vida, previdência complementar aberta e capitalização
– mercados supervisionados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De acordo
com projeções da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais,
Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), o setor
deverá encerrar o ano com expansão de 9%, sem considerar o segmento de saúde
suplementar. Para 2017, a estimativa é de crescimento consolidado entre 9% e
11%. “Mas esse desempenho dependerá, claro, dos avanços no país em termos de
fundamentos, reformas básicas e recuperação econômica”, afirma Marcio Serôa de
Araujo Coriolano, presidente da CNseg.
Os
últimos dados do segmento de saúde privada, a cargo da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), permanecem posicionados em setembro do ano passado.
Até aquele mês, a arrecadação foi de R$ 120,7 bilhões, ou um crescimento de
12,2% contra igual período de 2015, mantendo o mesmo patamar de crescimento
observado no primeiro semestre. É importante ressaltar que, até setembro, o
mercado de seguros incluindo os planos de saúde arrecadou R$ 291,5 bilhões. Ou
seja, a saúde suplementar representou 41% do total da receita dos seguros em
termos amplos.
Marcio Coriolano destaca que o setor supervisionado
pela Susep permanece com trajetória consistentemente ascendente: 5,7% até maio;
6,5% até julho; 7,2% até setembro; 8,2% até novembro. O executivo observa ainda
que as principais contribuições para o incremento da arrecadação do setor no
período de janeiro a novembro vieram da venda de planos VGBL: expansão de 20,8%
(receita de R$ 90,4 bi, representando 42,9% do total do mercado).
Revista JRS