WhatsApp vai permitir envio de dinheiro pelo
aplicativo no Brasil.
Os brasileiros poderão enviar dinheiro a outros
usuários e pagar por compras realizadas de pequenos comerciantes pelo WhatsApp.
A informação foi divulgada por
Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, nesta segunda-feira (15) em seu
perfil nas redes sociais.
O Brasil é o primeiro a permitir transações do tipo
pelo mensageiro. Mais de 120 milhões de pessoas usam o aplicativo no país.
"Hoje estamos começando a lançar pagamentos
para pessoas que usam o WhatsApp no Brasil.
Estamos facilitando o envio e o recebimento
de dinheiro como o compartilhamento de fotos", disse Zuckerberg.
Segundo o chefe da marca, pequenas empresas poderão fazer vendas
diretamente pelo Facebook Pay, ferramenta de pagamentos do
Facebook, que ficará integrada ao WhatsApp.
A parceria
será feita com o uso de cartões múltiplos (que suportam débito ou crédito) de
Banco do Brasil, Nubank e Sicredi nas redes Visa e Mastercard, com a
processadora de pagamentos Cielo.
O
WhatsApp é um dos aplicativos que mais cresce no país, em especial na pandemia
de coronavírus, que colocou pequenos e médios comerciantes a fazerem ofertas
pelo mensageiro.
Segundo
o WhatsApp, as pessoas podem enviar até R$ 1.000 por transação, receber 20
transações por dia com um limite de R$ 5.000 por mês.
Serão autorizadas somente
transações dentro do Brasil e na moeda local.
"Os
consumidores são isentos de taxas ao realizar transferências ou compras",
diz a empresa.
Já
os comerciantes que usam o WhatsApp Business, modelo do mensageiro dedicado a
marcas, terão que vincular uma conta Cielo ou criar uma nova e habilitar pelo
Facebook Pay.
"As
pequenas e médias empresas que usam o aplicativo WhatsApp Business podem
solicitar e receber pagamentos ilimitados de crédito ou débito, oferecer
reembolsos e obter suporte 24/7. Os comerciantes pagam uma taxa fixa
competitiva de 3,99% por transação", diz a empresa.
Em
novembro do ano passado, o Facebook anunciou que lançaria o Facebook
Pay, um serviço a consolidar as ferramentas de pagamento em suas plataformas de
mídia social, incluindo Whatsapp e Instagram.
À época, a empresa disse que o serviço permitiria que usuários
transferissem dinheiro ou fizessem pagamentos, ao oferecer a opção de adicionar
um PIN ou usar biometria em seus smartphones, incluindo identificação facial
para segurança
FOLHA DE SÃO PAULO