LONGEVIDADE

  • Inflação da terceira idade fica acima do índice geral, acumulando alta de 4% em 12 meses.

 Consumidores com mais de 60 anos de idade estão sofrendo na pele com a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) teve alta de 1,93% no terceiro trimestre, acumulando avanço de 4% em 12 meses.

Com o resultado, o índice que mede o aumento de preços para estes indivíduos ficou acima da taxa registrada no Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br), da população em geral, cujo avanço foi de 1,85% no 3º trimestre e acúmulo de 3,62% no em 12 meses.

"Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. 

A principal contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa passou de -2,93% para 2,89%. 

O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi gasolina, que variou 8,64% no terceiro trimestre, ante -10,55%, no anterior", apontou a Fundação Getulio Vargas, responsável pela medição.

  • Covid-19 leva 46 centenários e mata mais acima dos 65 anos

A pandemia já levou 46 paulistanos com 100 anos ou mais. Registra além  disso que pessoas com mais de 65 anos são cerca de 75% dos  mortos pela doença na capital paulista.

As transformações no padrão demográfico estão se acelerando.

Um desses dados que surpreendem pela intensidade da mudança acaba de ser divulgado pela Fundação Seade.


Entre 1970 e 2020, a participação das crianças na população do Estado de São Paulo caiu pela metade. 


Das pessoas que viviam em São Paulo em 1970, 30% tinham até 12 anos de idade; em 2020, as crianças nessa faixa etária representam 15% da população paulista.

Há, obviamente, mais crianças vivendo em São Paulo hoje do que havia há 50 anos. 

A população com até 12 anos era de 5,3 milhões em 1970; hoje, ela é de 6,8 milhões (aumento de 28,3%). 


O crescimento da população do Estado, porém, foi muito mais rápido, tendo passado de 17,7 milhões para 44,6 milhões de pessoas (crescimento de mais de 150%), daí a notável queda da fatia das crianças no total.

O número de universitários da cidade de São Paulo que vivem com pelo menos um idoso é 12 vezes maior do que o de alunos do ensino infantil na mesma condição.

Enquanto os estudantes do ensino superior que dividem o domicílio com uma ou mais pessoas de, no mínimo, 60 anos chegam a 167 mil (22% do total) na capital paulista, as crianças de 0 e 5 anos em situação parecida somam 12.800 (9,7% do total).



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