DESPESAS MILITARES


Na Europa segurança social e previdenciária vai ceder lugar aos gastos militares.

Com os EUA de Donald Trump se negando a continuar bancando a segurança europeia, o continente se sente agora obrigado a desviar parte de recursos antes em boa parte destinados aos gastos sociais e previdenciários para despesas militares.​​​​​

Na UE, que gasta fração do que os EUA despendem com a máquina militar,  os gastos com proteção social foram aumentando como proporção do orçamento público. 

Subiram de 36,6% em 1995 para 41,4% às vésperas da pandemia. 

Os gastos do governo alemão com o social, que incluem previdência e assistência, mas excluem saúde, são mais do que o dobro dos americanos como porcentagem do PIB. 

A diferença na França é ainda maior.

Reverter esse quadro não deverá ser uma tarefa fácil. 

Em toda a Europa, tentativas de reduzir os gastos com a segurança social têm se mostrado politicamente difíceis e dolorosas. 

As iniciativas da França para conter os gastos com aposentadorias provocaram repetidos protestos em massa, como em 2023, quando o presidente Emmanuel Macron forçou um aumento de dois anos na idade mínima de aposentadoria, para tentar economizar cerca de € 18 bilhões anuais.

Reduzir os gastos públicos com pensões e saúde será particularmente difícil, dado que a Europa tem a população mais idosa do mundo, de forma que os gastos sociais continuarão a crescer enquanto a arrecadação encolhe em razão da diminuição da população em idade ativa.

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