Do total de
transferências via Pix feitas no ano passado, mais de 35,3 milhões foram
de R$ 0,01. Foi um aumento de 43% ante 2022, conforme
o BC.
O que explica: as razões variam. Pode ser uma transferência de
teste antes de ser feita uma de outro valor maior, por exemplo.
Mas há casos em que as pessoas usam o Pix de R$ 0,01 para se comunicar, como é
possível encontrar em publicações nas redes sociais.
Os exemplos mais relatados são de transferências feitas após o término de um
relacionamento, principalmente naquele em que uma pessoa decide bloquear
praticamente todas as formas de comunicação com a outra –menos o Pix, que
permite mandar uma mensagem junto com o envio do dinheiro.
Tem como evitar?
A Folha chegou a procurar o BC no ano passado questionando
a possibilidade de bloquear um contato no Pix. A autarquia disse que não previa
adicionar essa funcionalidade ao sistema.
- Uma possibilidade de evitar
que uma pessoa faça a transferência é excluir todas as chaves de Pix
–CPF/CNPJ, email, telefone– e deixar apenas a chave aleatória.
FOLHA DE SÃO PAULO